Esses
protestantes estão abordando o judaísmo do primeiro século em seus próprios
termos, não no contexto dos debates entre protestantes e católicos do século
XVI. O resultado: uma nova perspectiva histórica sobre o significado da
polêmica de Paulo contra os judaizantes, o que ocupa muito espaço na sua
correspondência registrada.
O
que é essa nova perspectiva? Em seu núcleo está o reconhecimento de que o
judaísmo não é uma religião de justiça própria através da qual a humanidade
procura merecer a salvação diante de Deus. O argumento de Paulo com os
judaizantes não era sobre a graça cristã versus o legalismo judaico. Seu
argumento era mais sobre o status dos
gentios na igreja. A doutrina da justificação de Paulo, portanto, tinha muito
mais a ver com questões sobre judeus e gentios do que com questões sobre o status do indivíduo diante de Deus.
Esta
nova perspectiva sobre Paulo promete nos ajudar a:
- Compreender melhor Paulo e a igreja primitiva;
- Reconciliar o conhecimento bíblico contemporâneo com a teologia;
- Construir um terreno comum entre católicos e protestantes;
- Melhorar o diálogo entre cristãos e judeus; e
- Construir um fundamento teológico para a justiça social.
Para entender melhor o assunto, recomendamos a leitura dos seguintes artigos:
- A Nova Perspectiva Sobre Paulo - Por James D. G. Dunn;
- A Forma da Justificação - Por N. T. Wright (em espanhol).
Você também pode assistir a estes vídeos:
- A Nova Perspectiva Sobre Paulo - Por Tiago Santana (18 min.);
- N. T. Wright e James Dunn Falam Sobre "A Nova Perspectiva Sobre Paulo" (11 min.);
- A Nova Perspectiva Em Paulo - Por Franklin Ferreira (78 min.).